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Com o 290 MM a Ferrari regressou ao motor de 12 cilindros, depois das experiências feitas com os 4 e 6 cilindros, e este regresso coincidiu com a saída de Aurélio Lampredi da direcção técnica da marca e da entrada de uma nova equipa de onde faziam parte Vittorio Jano, Alberto Massimino, Luigi Bellantani e Andrea Fraschetti. A melhor forma de distinguir os dois modelos é o facto dos 860 Monza não terem a saída de escape no flanco esquerdo.
Apesar de se tratar de um modelo para competição, oito modelos tiveram um uso de estrada e quinze foram usados em corridas. A designação America advém do facto deste motor ter sido testado na Carrera Pan Americana. Em 1952 foi vendido a José Arroyo Nogueira Pinto. II Circuito Internacional do Porto. I Grande Prémio de Portugal.
Este modelo encontrou uma grande procura nos clientes da marca, que o utilizavam preferencialmente em pista, mas também em estrada. O realizador de cinema italiano Roberto Rosselini e o imperador Bo-Dai da Tailândia foram alguns dos utilizadores dos 5 modelos de estrada construídos. A carreira deste modelo foi curta mas recheada de sucessos, com vitórias nas 24 Horas de SPA, 1000 Km de Nurburgring, 12 Horas de Casablanca, no Circuito de Pescara em 1953 e nos 1000 Km de Buenos Aires de 1954.
O Ferrari 735S foi sofrendo evoluções até ao 750 Monza. V Circuito Internacional do Porto. I Grande Prémio do Porto. II Circuito Internacional de Lisboa. IV Grande Prémio de Portugal. VII Circuito Internacional do Porto.
No fim de 1950, Lampredi recebe luz verde, e três meses depois surgem os planos para um motor de 4 cilindros de 1985 cc, o tipo 500, que para além da sua arquitetura apresentava outras importantes inovações. Nos finais de 1951, o motor 500 F2 efetua a sua primeira aparição, e revela-se logo de início um motor imbatível na época, dando à Ferrari e a Alberto Ascari os títulos de Campeões do Mundo de Fórmula 1 em 1952 e 1953. A estreia do Ferrari 750 Monza deu-se em 1955.