E as marias-sem-vergonha me apequeninam. E dele o ritmo de sua tragédia. Bebi o café que eu mesmo fiz e requentei. No futuro que não vem. Minto que me mato a cada verso, menos minto no não-dito. De quando me vem uma angústia. Que é a de saber o desigual,.

Acredito no poder de um sorvete de flocos numa tarde cinza. Ou era pistache? Era pistache. Quinta-feira, 8 de janeiro de 2015. Lembrei da música do caetano podres poderes, do filme o leitor e de algum outro que tem rondado a minha cabeça, mas não acho o nome. Memória é uma coisa doida. as coletivas, as individuais, as forjadas, todas. co-movem, movem pra onde? Terça-feira, 23 de dezembro de 2014.

Quinta-feira, 3 de dezembro de 2009. Um romance, minha querida, ou se vive ou se escreve. Eu quero vivê-lo! Sexta-feira, 27 de novembro de 2009. E se você descobrir que saltar do ônibus às pressas pode significar subir alguns degraus em você? E assim lembro que arriscar é sinônimo de petiscar. Tudo começa com um cardápio. Você o abre e procura um prato deliciosamente degustável. O nome não especifica o que seja, porém só pelo título, percebe-se que tem algum tempero especial.

16 de nov de 2010. 12 de jul de 2010. E a paz acabará em nossas vidas. Mas não é isso que a gente quer? 11 de jun de 2010. Simples como folhear um bom livro. Surpresa calma de acaso bem gasto. Sensação dúbia de desejo de encontro. Solidão gostosa de um dia certo de chuva. 23 de mai de 2010. Do pos te à l ama.

Há um certo Erico Verissimo que me emociona cada vez mais. É que estou com saudades. A casa das sete mulheres - Letícia Wierchowzki. Fogo Morto - José Lins do Rego. Incidente em Antares - Erico Verissimo. Jane Eyre - Charlote Brontë. Madame Bovary - Gustave Flaubert. Mar morto - Jorge Amado. Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis. Moleque Amaro levado do diabo - Gamaliel Borges Pinheiro.

Quinta-feira, 13 de outubro de 2011. Manhã de terça-feira, caminhando pela rua, vi a moça sair do prédio. Seus cabelos molhados, seu terninho. Preto, seu ar cansado e seus tantos quilos a mais deixariam passar a atenção do transeunte. Seu ar comum facilmente a camuflaria no meio da rua vazia. O sol forte, refletido. Na Baía, chamava mais a atenção para a beleza do dia do que para a beleza que sua leve corcundinha. Lado direito da rua, adiante.