Terça-feira, 25 de janeiro de 2011. Quero guardar tudo que vivi aqui em um potinho. Abraçar ele bem forte, nunca mais soltar, e ir dormir no colo da minha mãe. Sou sempre eu mesma, mas com certeza, não serei a mesma para sempre. A melhor parte de mim.

Muito tempo passou desde da última vez que escrevi aqui. Apesar do tempo continuo a mesma. A mesma que não gosta de chorar por isso, prende o choro. A mesma que escolhe os amores errados. Ou são os amores errados que me escolhem? Como disse, continuo a mesma menina que sonha sempre em ter o que não pode. Quer sempre o que não deve. E ama mais do que devia. Ai, que saudade de você.

Eu sinto que sou dona dos tons de lilás, eles estão dentro e fora do que me pertence. Gosto de tratar de cores, porque elas exprimem toda a vida e morte oferecida por certos sentimentos. Então, tratemos de cores, de vida e de sensações. Quarta-feira, 12 de novembro de 2014. Só um banho e uma decisão. Como tentar ser, tudo de novo em um outro lugar, se aqui já tenho e já sou tudo que quero? E a minha busca incessante em viver o amor? Domingo, 17 de fevereiro de 2013. Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013.

O infinito particular de alguém que vive à lá Peter Pan. Não me peça para ser mais ou menos do que sou, nem sonhe. Não peça que eu diga, que eu pense ou que eu ache, não se iluda. Não peça que eu faça, esqueça. Meus caminhos não se cruzam com o de ninguém. Sou turbulência, maremoto, furacão, terra de ninguém. E ainda assim, imprevisibilidade é o meu nome. Talvez, quem sabe, eu te surpreenda. Não me importo em ver. Eu digo o que condiz.