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Poesia escorrida num vidro de tempo

Poesia escorrida num vidro de tempo. O que me leva a loucura, me leva a um novo eu que não conheço, o que me puxa ao abismo, é justamente a certeza das asas. Sexta-feira, 18 de novembro de 2011. Terça-feira, 27 de setembro de 2011. Ou na última páscoa. Entre o café e o almoço. No meio do mundo. No seio do ocaso. Me aborreço um pouco. Se borra nas palavras. Aqui jaz um homem. Sexta-feira, 17 de dezembro de 2010. A cidade não cala. O que calam são os olhos. De tudo que quis ser. Os carros rosnam sem parar.

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Eu passarin Esses que aí estão atravancando o meu caminho eles passarão eu passarinho Quintana

E há o ser humano. Ele mal tinha um olho. Algo que não se entendia. E há o ser humano. Urrava de tempos em tempos. E há o ser humano. O meu peito me dizia. De brindar o ano novo.

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Poesia escorrida num vidro de tempo

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Poesia escorrida num vidro de tempo. O que me leva a loucura, me leva a um novo eu que não conheço, o que me puxa ao abismo, é justamente a certeza das asas. Sexta-feira, 18 de novembro de 2011. Terça-feira, 27 de setembro de 2011. Ou na última páscoa. Entre o café e o almoço. No meio do mundo. No seio do ocaso. Me aborreço um pouco. Se borra nas palavras. Aqui jaz um homem. Sexta-feira, 17 de dezembro de 2010. A cidade não cala. O que calam são os olhos. De tudo que quis ser. Os carros rosnam sem parar.

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Quero ser chuva

Ser chuva é cair por aí, virar poça, barro, carregar barquinho de papel, brincar com o arco-íris. fazer a terra cheirar, ser gota que brilha na folha. cabeça cheia de idéia, às vezes tem que chover em algum lugar. o que vira? Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014. A gente nunca sabe de onde eles virão, quais serão os motivos. A passagem da minha avó me tirou do eixo, e cá estou eu mergulhada na minha melancolia latente. Preguiça da vida, das coisas, do tempo. Vai em paz, vó Luiza.

Lucubrações

Eu,que não me canso de falar,. Mais uma vez vou lhe enviar. Sobre o que é o Turbilhão. A palavra cantada é mais bonita. De quem foi deixado de lado. Intensidade,talvez,não é vida. Ou quem se engana é o poeta. É como se imaginássemos uma figura geométrica totalmente diversa d.