Tudo o que não aconteceu é perfeito. Amanhã não, por favor. Amanhã é muito longe, distante. Eu vivo é o meu eu, hoje. Porque hoje é sempre o melhor dia, sabe? Não, por favor. Rodo em círculos no caminho que escolhi. Escolho por me prender dentro do lugar em que todos querem sair. Pra me entorpecer e me esquecer da bala que arde em meu peito. Para arrancá-la de mim no estampido. O mais complicado é q.

Sexta-feira, 5 de junho de 2015. Às vezes o cotidiano me remete a acontecimentos da minha época de poucas cores e, assim, começo a dar cores àquela época pouco revisitada, com fatos e sentimentos que não parecem mudar. Reencontro na poesia a saudade ou a ausência, ainda não sei definir ou diferenciá-las, da aurora da minha vida, da minha infância perdida que não volta mais, mas nunca me deixou.

Sábado, 31 de dezembro de 2011. Estava aqui sentado na minha mesa, terminando de assinar uns documentos para liberar os serviços do final de semana vindouro e deixei a cabeça vagar solta pelos pensamentos e lembranças. Tem uma imagem que nunca sai da minha memória, talhada com requintes de prazer nos idos do ano de 80, quando talvez você ainda estivesse só nos planos dos seus pais, provavelmente, ou então em início de gestação. Como você descreveria o que vê a nossa frente? Ela estranhou a pergunta, mas .

Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010. Fantasias para quando vier a chuva, de Samantha Abreu. Queridos, está aí o meu rebento! Nasceu neste último dia, fechando 2010 com chave de ouro. Em breve trago notícias sobre as datas das noites de lançamento. E eu adoraria receber todos os possíveis e impossíveis. Fantasias para quando vier a chuva. Apresentação e revisão de Beatriz Bajo. Parte do prefácio de Tavinho Paes. Ela chove poesia quando precisa de.

Violando Música e outros que tais. O que era bom, ficou melhor. Eis que em um belo dia, lá atrás, em 2007, meu amigo Felipe Parra me mandou uma música. Desde os anos 60, diz-se por aí que os Beatles não eram um quarteto. George Martin, o cidadão que produziu quase cem por c.

E surgem os velhos questionamentos de sempre. A gente reclama da vida, mas ela insiste em nos ensinar. Mas somos teimosos, insistimos. E ela, claro, nos enche de bofetadas. Evidente, que teimosia, até certo ponto é bom. Mas quando passa do ponto, vira burrice. O pior cego é aquele que vê, mas só enxerga seu próprio umbigo. A vida ensina, mas a gente aprende? Postado por Isaque Viana.