Em todos os jardins hei-de florir,. Em todos beberei a lua cheia,. Quando enfim no meu fim eu possuir. Todas as praias onde o mar ondeia. Um dia serei eu o mar e a areia,. A tudo quanto existe me hei-de unir,. E o meu sangue arrasta em cada veia. Esse abraço que um dia há-de abrir. Então receberei no meu desejo. Todo o fogo que habita na floresta. Conhecido por mim como num beijo. Então serei o ritmo das paisagens,.

Terça-feira, 17 de janeiro de 2012. O tempo é trapaça? Na veia e na praça. Onde o caçador é caça. In Sísifo desce a montanha. Segunda-feira, 16 de janeiro de 2012.

Adoro caminhar em silencio pelas sombras. Sou um bicho da noite,. Do crepúsculo, uma caçadora noturna. O barulho me fere a alma;. Busco a quietude, o contato comigo mesma e com a natureza. Quinta-feira, 30 de abril de 2015. Depois de um dia tão lento. Sob a mordaça de um lenço. Era afinal quase nada,. E tudo parecia imenso! Imensa, a casa perdida. No meio do vendaval;. Imensa, a linha da vida. No seu desenho mortal;.