A Menina e o Coração. Terça-feira, 24 de maio de 2011. Estes últimos meses escrevendo para A Menina e o Astronauta. Tá na hora de fechar um ciclo. Aos que estiveram comigo por aqui, acompanhem-me por lá também. Segunda-feira, 16 de maio de 2011. 8212;diz pra mim cadê você. 8212;Astronauta diz pra mim cadê você, Bailarina não consegue mais viver.

Que coisa mais bela,. Quem sabe quem é ela? Que, nos lábios, um doce sorriso continha. Cheia de graça, e eu de vontade. O seu nome ninguém sabe. Devia ter uns trinta anos de idade. E sem saber, irradiou minha tarde. É mãe e filha,. Entre casa e academia,. Ela é lavadeira e advogada. Sofreu dores no parto,. De um filho muito amado. Mesmo assim não perde a pose. E não há homem algum que ouse.

Desaprendendo para viver em um mundo novo. Posters em serigrafia sobre laminados de madeira. Ainda restaram algumas artes que estou dividindo com vocês. Estes trabalhos marcam um período muito importante da minha produção e especialmente do momento que a bicicleta vive em nosso país.

Sábado, 8 de agosto de 2015. Aonde tu fores eu flor. Então, ainda tem certeza sobre querer se aventurar? Sexta-feira, 10 de julho de 2015. Sobre os mundos que sustentamos. Esse moço que olhava para o lago era olhado de volta, mas não sabia, e sua ignorância era o seu maior trunfo, porque os momentos em que se sentia feliz eram aqueles de completo não saber. Sábado, 13 de junho de 2015. Estranha mania de ter fé na vida. Os fragmentos aqui presentes são também a minha presença. A arte de um sorriso.

Terça-feira, 26 de julho de 2011. Será que já não sou a mesma? O que modificou nessa vida? Poderíamos chamar de cura. Ou uma mera troca de tempo? Há alguma probabilidade de se deixar de existir. Sem perceber? Destilada nos olhares que me perseguem, junto à desaprovação. Como uma estranha na família. Uma desconhecida, invadindo seus mundos e levando tudo a destruição. Já não sou mais a mocinha. Certo? Não conseguem reconhecer aquela o qual depositaram sua fé.

Quarta-feira, 1 de julho de 2015. Disforme, indeciso da direção que quer ir, troca de nome várias vezes por causa disso. Vai se reinventando de maneiras sutis pra tentar achar aquilo que parece o correto. As cartas e e-mails ainda são fieis em todos esses anos.

Sexta-feira, 4 de maio de 2012. Sabe, me fez mal, mas valeu a pena. Assim, termino aqui minha história, não estou desacreditado do amor, mas agora avalio com mais cuidado para não ser enganada, ou melhor, não enganar a mim mesma. Queridas tenham cuidado, e espero que minha história acrescentem-lhe. Se já passaram por algo parecido, creiam que se Deus tirou é porque tem algo melhor para vocês. Com carinho, uma amiga distante.

Como eu queria que você estivesse aqui Somos apenas duas almas perdidas Nadando num aquário Ano após ano Correndo sobre Este mesmo velho chão O que encontramos? Os velhos medos Como eu queria que você estivesse aqui. Terça-feira, 15 de março de 2011. Porque te preocupas que te deixe? Porque achar que a vou deixar? Porque pensas que vai me perder? De Janeiro a Janeiro. Não consigo olhar no fundo dos seus olhos. E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar. E o pensamento bem devagar.