Quarta-feira, 23 de junho de 2010. De tempos em ventos, repousam em Itatinga - a praia vizinha da Ilha do Livramento - aves migratórias que, pequenas e incansáveis, atravessam quilometros de céu e mar, até lá chegarem. É um ciclo da natureza que se repete anual mente. É Certa mente, um belo espetáculo visual o vôo das aves, que alçam-se aos ventos, empinando nosso olhar que se voa com o movimento.

Segunda-feira, 1 de novembro de 2010. O Tambor de Seu Bacurau, do povoado Só Assim, é um dos grupos mais tradicionais de tambor de crioula de Alcântara, ritual de origem africana que é preservado em muitas comunidades quilombolas e geralmente está associado ao pagamento de promessas a São Benedito, o santo protetor dos pretos, cuja festa acontece na lua cheia de agosto, no largo da Igreja do Rosário, na sede do município. Fotos do colaborador Beto Matuck.

Terça-feira, 22 de junho de 2010. A estrutura para receber turistas ainda é pequena, mas a hospitalidade do povo alcantarense é um dos muitos patrimônios da cidade. As opções de hospedagem incluem uma pousada de charme, a Maison du Baron, com direito a banheira; e lugares simples mais acolhedores, como a Pousada do Sossego e o Sítio Tijupá, no centro da cidade. Cláudio, guia, e detalhes do seu sítio Tijupa, que funciona como pousada e restaurante.

Domingo, 26 de setembro de 2010. Um olhar sobre a cidade. Com o mínimo de equipamentos e noções sobre fotografia criativa e vídeo experimental, os participantes da oficina do Projeto Alcântara Phantástica sairam as ruas e colheram imagens de vários ângulos da cidade, que estão sendo organizadas em um acervo com informações sobre os seus principais monumentos e atrativos culturais e naturais. O detalhe da Igreja das Mercês, na Ladeira do Jacaré, visto por Flau. Joice viu a Casa Histórica de um ângulo dife.

Quinta-feira, 4 de novembro de 2010. As boas lembranças de seu Gostoso. A entrevista com seu Gostoso rendeu muitas histórias e teve a participação das professoras Nicinha e Eliete, além dos jovens Bruno, Gleiciele, Érica e Viviane, que ouviram muito ele falar, no quintal de sua casa, sobre um tempo em que a vida em Alcântara era ainda mais pacata e a falta de luz elétrica alimentava a imaginação sobre os fantasmas que povoavam suas ruínas.