Sexta-feira, 30 de junho de 2017. A vida é um eterno recomeçar. A gente tropeça e continua. Continua sem conhecer o restante do caminho. E a cada curva, estamos mudando, nos adaptando e querendo entender o que nem sempre é compreensível. Queremos resolver o que nem sempre está ao nosso alcance. E nos despedaçamos por um futuro trágico que nem sabemos se chegará. Mas para que ter pressa, não é mesmo? Perco-me .

Em trombones, tubas, trompetes. Em uma cidade do interior. De algum país que visitamos. Por elas passam, essa multidão. É nisso que penso, enquanto escrevo. Enquanto tendo colocar tudo em ordem. Tento não pensar, mas penso. Desse desfile, por essa cidade, dessas pessoas. Desse encontro, por essa cidade, desses dois. Entro no bar onde estive. Observo o casal, na mesa dos fundos.

Segunda-feira, 27 de julho de 2015. Postado por DANIELI DE CASTRO. Menina morena De tantos encantos, Embala meus sonhos Com mais belos cantos. Nos lábios sabores Da noite envolvente, Não lembro o gosto Mas sempre da gente. Menina morena Olhar de pimenta, No dia delírio A noite tormenta. Me olha por cima Em tom de maldosa, Linda menina Porem perigosa. A noite se fora Você foi embora, Lá vou eu de novo Pensando nas outrora. Postado por DANIELI DE CASTRO.

17 de jul de 2015. Não esperava nada, absolutamente nada. E nada havia, além de pessoas humanas. Nada ocorrida na noite vulgar. Eis então que te vejo. Teu brilho radiante, cintilante. Chamou a minha atenção, despertou-me rapidamente. O vulgar tornou-se notável, excêntrico talvez. Ao me aproximar pude sentir teu calor e teu brilho cada vez mais intenso. Entre tantos indivíduos, ruídos, vozes, pude me concentrar em ti.

É inegável o quanto os anos. Não apenas pela eminente mudança que a maturidade te proporciona, mas também. Por todas as dores e conquistas que você. Antes um sujeito saindo da. Passando por todas as etapas do processo de graduação, sonhando com ideologias que hoje estão perdidas e tendo a certeza que já tinha passado por muitas coisas complicadas. Sim, até passou, mas nada como o tempo pra mostrar que assim como os anos os problemas também aumentam de proporção e responsabilidade.