O Caminho de Luang Prabang. Faltou a coragem quando pensei em telefonar-te. Continuo a seguir-te os passos, através do mapa, nessa longínqua Luang Prabang; tu rodeado de templos com telhados dourados por entre monges que caminham em procissão pela cidade a pedir esmola, tu desse lado do mundo a fazeres o teu caminho - e eu aqui, deste lado, onde parece que nada se move. Vejo os Frangipanis perolados com seu perfume inebriante- a flor símbolo do Laos -, os bancos de madeira salpicad.

Quinta-feira, 17 de setembro de 2009. O Sol nasceu! Eu mesmo, envolto numa neblina densa de fumos entorpecedores. A cidade está deserta e o vazio ficou só lá fora. É pau, é pedra, é o fim do caminho. É um resto de toco, é um pouco sozinho. É um caco de vidro, é a vida, é o sol. É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol. É peroba no campo, é o nó da madeira. Caingá candeia, é o matita-pereira. É madeira de vento, tombo da ribanceira. É o mistério profundo, é o queira ou não queira.

Um retrato subtil daquilo que alguns vêm, alguns fingem que não vêm e outros insistem em não querer ver . Quinta-feira, outubro 11, 2012. Francisco, tenha vergonha . Nós, os Portugueses, é que alimentamos os monstros! Ou é ou não é! .