Lá vai um, lá vão dois,. Um travou-te, outro tramou-te. E o outro está-te a roubar. É urgente abrir a caça. Discretos, como a carraça,. E ao sair dos buracos. Por entre ardis e boatos. Com pressa, a ziguezaguear. O esperto faz-se à estrada. A acelerar, prego a fundo,. Não espera, que se enfada,. Acha que é dono do mundo! Mas caem luzes vermelhas,. Ouvem-se os pneus a chiar.

O outro lado é mais bonito? Espero que saiba a iogurte. Ou a doce de framboesa sem açucar. A tua ausência pressentida está presente,. Tão presente que quase finjo não ser, não estar. Para não a sentir, não me ausentar completamente. O teu amor continua presente,. Nos olhares, nas flores, nos frutos. Nas sombras ondulantes das palmeiras. Nas formas que sugerem as nuvens. Ondulo nas sombras e no mar,. Voo no ar e no vento,. No meu pensamento procuro por ti.

Sábado, outubro 27, 2012. Não vou procurar quem espero. Se o que eu quero é navegar. Terça-feira, agosto 21, 2012. Quarta-feira, agosto 08, 2012. Aperta-me contra o teu peito,. Com toda força e tira-me a respiração. Aperta-me e deixa-me sentir o teu cheiro,. Até ouvir o bater do teu coração. E ficar junto do teu coração.

Tens as palavras dentro das palavras e dentro dos espaços que existem entre as palavras e por detrás daquilo a que chamas palavras. A isso, chamou-se Poesia. Terça-feira, 19 de maio de 2009. As palmas das tuas mãos. Mesmo que agora te pareçam ásperas. Seda branca, é o que são,. Mesmo que te pareçam rubras agora. Perdi-me, perdi a paz. E eu penso se talvez. Mas a noite é tua. E seguro em palmas de seda branca.

Sábado, 16 de fevereiro de 2013. Nunca sentiram que são ordinários? Passo a explicar a ideia deste post. Não sofrem do mesmo problema que eu? Mas continuarei à procura de uma centelha de criatividade.