Segunda-feira, 30 de março de 2015. Tem certas feridas no meu corpo. Que surgem como um pelo infeccionado na virilha. Ou uma espinha estourada no queixo. E metendo nelas minhas unhas. Mesmo que algo me diga para parar. Até que em um determinado momento. As feridas já não fecham. E viram-se em constante carne viva. Só liberam alguns fluidos corporais. Na tentativa vã de cicatrizar. As vezes imagino todo meu corpo invadido.

Quarta-feira, 9 de maio de 2012. Eis que o tempo passa ensolarado, quente, suado. Pouco vento, sempre empoeirado. Prefiro o cinza frio do sul. O frio das palavras secas como vento e folhas de outono, não. Prefiro os campos verdes, o pasto imenso, a garoa molhada, o coração florido, o estômago borboletado, pêlos ouriçados. Pra onde foi? Sábado, 7 de abril de 2012. Domingo, 4 de setembro de 2011. Apenas buscaram saber se era real. Bastou? Com o cheiro dela,.