Ok, mais uma vez. Chega dessa constante luta com um pedaço de papel em branco. Pior ainda, não temos nem mais a dignidade do papel. Agora lutamos contra um documento do Word. Talvez o segredo esteja ai, não importa o formato. Não temos que lutar com o meio, temos que trazê-lo pra nossa vida. Mas com o papel, pelo menos podemos amassá-lo, jogá-lo fora. E assim parecer estar fazendo alguma coisa. Às vezes imprimo coisas só pra poder jogá-las fora. Tudo isso me deprime um pouco.

Se perguntas porque sou tão frio. E distante de ser o que queres. Digo-te logo, não hesitante. Espera, em mim, encontrar o que eres. No labirinto que é pensar e sentir. Não fujas incauto, tolo relutante. Do destino que reservei para ti. Segue o compasso do passo, e espera. Que a vida entrega tua face na mão. Não queira ser o que outrora já era. Fugindo do medo que é ser em vão. Aguarda, criança, à vida nada se entrega. Pois a resposta que a tanto procura.

Domingo, 26 de julho de 2015. Can you keep a secret? Voltou aquela cosquinha na barriga quando o celular apita - mas não devia. Sei que tá errado porque é você, porque não é meu, porque é dela, porque ele é meu. Só uma vez? Não, né. Mas você vem, e aí? A gente vai ter que fingir? Não sei. E eu sei? Sábado, 9 de agosto de 2014.

Sábado, 5 de maio de 2012. Pelo Fim do Mundo e os Dromedários Dançantes. 8220;One day I will find the right words,. Em matéria de amor,. Ela fez um gesto com a cabeça. E por minha causa, tenho certeza - pode muito bem ser a coisa mais bonita do mundo. Um gesto, como que esperando, realmente. Achar que o que eu disse foi só uma coisa corriqueira, mas descobrindo que é ainda menos. Não disse nada, não diz. Nada Parece ser algum tipo de padrão, o silêncio dela.