Algum tempo atrás, cheguei em casa e uma das primeiras coisas que fiz foi colocar a roupa para lavar. Mas me esqueci completamente de arrumar a posição da máquina, pois toda vez que ela centrifuga, acaba se movendo, e próximo a ela tem um ralo que não tem tampa. Um dos meus filmes preferidos.

Quarta-feira, 21 de novembro de 2012. Leve com você só que foi bom. Alguns bons, outros bem ruins, como na vida de qualquer pessoa normal. E eu insisto na tal leveza. E vale a pena? Pergunta um sujeito matreiro, talvez meu inconsciente lírico. Mas, essa coisa de querer ser leve, não te deixa meio retardada, bobona? Acho que não cara. Essa coisa de ser durona, danadona, melhora algo? E como eu faço? Deixa assim, do jeito .

Quarta-feira, junho 22, 2011. Você veio e se foi, sem me dar tempo de conhecer seu rosto, sua voz. Não pude sentir seu cheirinho, acariciar seus pezinhos macios, te ninar baixinho. Mesmo assim, penso em você todas as noites e com você converso. Desde muito cedo seu irmão já sentia sua presença e te deu este nome, Raul. Por isso, assim sempre o chamarei, meu filho. Não há nada que respeite mais que a espontaneidade de uma criança. Terça-feira, março 01, 2011.

Quarta-feira, fevereiro 25, 2015. É preciso saber a hora de parar. Acho que isso eu ainda não sei. De volta, por enquanto. No branco ou no escuro. E se o tempo os levar. Que eu os guarde sempre. Quinta-feira, dezembro 25, 2014. É muita falsidade, né? É muita falsidade, né? É muita falsidade, né? .

20 de abril de 2010. Dia desses, por força do destino, me cerquei de mulheres bonitas. Eram lindas, todas, e de todos os tipos. As diferenças ficavam nos olhos de um jeito, na boca de outro, nas bundas, nos peitos, no resto. Tinham em comum a estatura elevada, o corpo esculpido, o rosto simétrico. Do que eu reclamaria ali? Porque não largar tudo, agarrar a primeira que me visse, cair na gandaia? Onde está o sorriso? Aquele sorriso. Onde estão os olhares, aqueles? Não sei.

O que não foi não é. Um lugar para expressar os pequenos grandes desvarios que frequentemente permeiam essa mente, e que no momento seguinte sentem a necessidade de serem exteriorizados. Como seria um texto dela se aqui ela estivesse, e outra fosse a realidade? Será que as lágrimas ainda iriam acordá-la? Quem poderia saber. Será que a pele ainda continuaria lisa e morena, ou teria empalidecido? Janeiro 20, 2014. O portador do retrato de moldura. Banho de cuia, pingente que caiu e sumiu de.

Terça-feira, 17 de fevereiro de 2009.