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Falo de Baudelaire, em que imortalizou o saltimbanco desenraizado, solitário e miserável num dos seus poemas em prosa, e de Edmond de Goucourt que publicou uma alegoria da existência de artista num romance que tem por quadro o circo. Falo de Francis Bacon, em que tal como no circo, no estádio, o espaço de representação está aberto na direcção do espectador, que assiste ao espectáculo do quadro com uma visão em ligeiro plongé. Damião Porto, Fevereiro 2008.
Se um autor de versos, de romances, de filmes, encontrar cumplicidade, conivência ou compreensão na sociedade na qual trabalha, não é um autor.
Licenciatura de Artes Plásticas para Ensino, na Universidade de Paris VIII em 1977. Escola Belas Artes, Paris - 1961 a 1963. Habilitações profissionais e experiência pedagógica. Bolseiro da Fundação Gulbenkian, 1962 a 1965. Trabalha com ARPAD SZENES e VIEIRA DA SILVA e expõe em França, Suiça e Portugal, de 1959 a 1977. Participou no grupo VIDEO PORTO. Docente da Escola Superior A.
Ângelo Ribeiro, João Macedo e Moisés Tomé. Com um trajecto intimista, que se desenvolve desde a década de 90, 3 escultores da área do Porto encontraram no diálogo com a matéria o fundamento da sua expressão artística. Ângelo Ribeiro, João Macedo e Moisés Tomé proclamam através da transformação do aço, do bronze e da pedra, entre outros, o seu processo mimético. Em Moisés Tomé vemos um escultor sempre em busca de novas, ou velhas, formas de abordar as diferentes matérias.