Sons, imagens, letras e meros devaneios tolos. Mais de dois anos sem publicar nada no Sanctuarium, eis me de volta para falar para ninguém. Ou, quem sabe, para você que lê. Enquanto batem no peito e gritam palavras repetidas à exaustão, 14 milhões de pessoas no Brasil .

Quinta-feira, 14 de outubro de 2010. O sol já vai se por, que venha o luar, que venha a cantar, todo bom cantador fazer rir e chorar. Abriu os olhos no instante em que o celular clareou o quarto e avisou que da noite já se passavam algumas horas. Uma mensagem bonita, mas sem remetente. Hoje a noite é sem fim, hoje nada é ruim. Hoje eu vou batucar, vou pra todo lugar, com você junto a mim. Quem diria tão belas palavras no meio da noite? Caio Fernando de Abreu. Quarta-feira, 18 de agosto de 2010.

Arrepios na espinha de uma vendedora que ama o que faz, mas sente que a maioria se aproveita do pobre comerciante por saber que ele não pode surtar em público. 12 de dezembro de 2013. Você acaba de limpar a vitrine e vem um caroço botar o mãozão. Um dia inteiro de feira sem vender um soldadinho de chumbo. Embalar mercadoria e depois a pessoa desistir da compra.