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Poetas Silentes

Un sitio de todos y para todos los que en la sombra paren versos. Martes, 28 de junio de 2011. Antaño te escribía versos,. Ahora rasgo mi piel. Y afilo la navaja. Asomada al precipicio de la vida. Luces altanera y desmedida,. Abrumas con desdén mi desconsuelo. Zurciendo a bocajarro mi herida abierta. Ambiciosa vividora de sueños de otros. Rompe de una vez por todas el hechizo. Enviar por correo electrónico. Lunes, 6 de junio de 2011. Tú y a lo lejos yo. Tú la sal y yo la lengua para lamer las heridas.

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