Segunda-feira, 10 de agosto de 2015. Descobri a depressão aos 14 anos. Na época, foi minha primeira consulta com um psicólogo, depois de um encaminhamento do hebiatra, fascinado pelo histórico psiquiátrico da minha família. A bem da verdade, meu tio foi responsável por muito disso e a coisa não melhorou muito depois que ele se suicidou, em 2006. O farmacêutico, que me conhecia desde criança e aplicava minhas injeções para rinite quando tinha seis anos de idade, viu que eu estava mal.

Me falta criatividade para títulos, na sua segunda versão. Quarta-feira, 12 de agosto de 2015. Como se o espírito fosse fogo e jamais pudesse ser acalmado. Com qualquer água, qualquer ser amado. Com todos os reencontros certos. Na mira de sua má intenção. Do outro lado eu acendia o pavio de um canhão. Tudo que é bom chega tarde. E todas as brincadeiras começam cedo. Nos dias estranhos, sem tempo definido, a ferida arde. É desespero e me dá medo.

Segunda-feira, 23 de maio de 2011. Impressão rápida sobre estar sozinho. Todos conhecemos aqueles exemplares que não suportam a idéia de ficar sozinho. Mas ela precisa ser compartilhada no mesmo instante que é vivida? 8221; Tentativa frustrada de auto-piedade! Não imagina.

Palavras de uma lagarta que ao invés de virar borboleta, virou libélula. Sempre que escondo, mostro mais do que devia. Súplicas de um súbito surto que me encoraja a alcançar novos horizontes, além da fronteira do espaço colorido pela a aurora boreal. Quem nunca me viu dizer que iria largar essa mania? Mas dessa vez eu falo sério e não estou sob efeitos hormonais. Vou te esconder no meu bolso.