Sinto aonde for, a ponta amolada desse som,. Conversa fiada em meio tom. A Dor atracada e eu aqui,. E vou caminhando em passos,. Que é de direito desse sopro de revolta,. Vejo deveres dentre essas letras tortas,. Mas sinto aonde for, o corte aberto entre nós,. De pontos amarrados em um só,. Frustrações colocadas em um baú,. Que não vai estar, dentro de pouco tempo,. No nosso momento de começo, meio e fim? No tempo ruim de mim.

Que se descola do bicho e voa. Mas colaram meus pés no chão. As mãos estão atadas pelo cansaço. Esperança é última que morre. Momo - Preciso ser pedra. É que tava dando pra ouvir você conversar. E eu poderia ter buscado uma distração, mas não consegui.

Um pouco de ar, por favor! Fluxo de consciência desprovido de modelos para armar, jogos da amarelinha, prêmios, detetives - e histórias - selvagens, sem um método interessante, ainda que baseado nas várias tentativas de evitar um suicídio metafísico. Longe do ideal, mas suficiente. Segunda-feira, 17 de agosto de 2009. Tem hora que é só você contra a madrugada; contra toda ela. Quarta-feira, 29 de abril de 2009. Ou pior, se disserem que eu não estou em casa? Segunda-feira, 13 de abril de 2009.