Partes de mim a um eu inteiro. Domingo, 21 de fevereiro de 2010. Quinta-feira, 5 de novembro de 2009. No meio de tanta coisa linda que me escrevem as vezes recebo algo que nula todas as belas e doces palavras. Bom e assim vamos seguindo, quem se arrisca a dizer a proxima canção? Segunda-feira, 28 de setembro de 2009. Que eu caminhasse como antes? Tudo seria mais macio e doce como o algodão doce. Que vendiam em minha rua. O sol não queimaria tanto. E se as pessoas se abraçassem.

Segunda-feira, março 26, 2018. Há algumas coisas que nunca vão mudar. Uma delas é essa dor interna sem explicação que eu sinto. E que arde sem que eu possa curá-la. Essa ferida que desde sempre impregna todos os meus olhares,. Que segue dando cheiro e contorno ao meu corpo. Que me faz brigar para ser agradável com as pessoas. Essa dor, que nem é dor e nem é marca. E que mesmo sem arder, queima e não cicatriza. Cresce e reverbera credo,.

Segunda-feira, 19 de agosto de 2013. E se fez a poesia para rimar com a vida vazia. Fazia a vida rimando a poesia vazia. Vazia, rimava a poesia e fazia a vida. Rimava o que fazia, com a poesia vazia e a vida. E de tanto vazio, se encheu. Da vida, da poesia e das rimas e transbordou de tédio. Segunda-feira, 14 de março de 2011. Através das linhas aqui publicadas descobri um pouco mais de mim. E aos poucos, fui meio que deixando no rascunho a poesia dos dias.