Operibus credite et non verbis
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Destilando palavras em ruas de vento. Sexta-feira, 8 de agosto de 2008. Ele está dentro da caixa de vidro. Rugindo, esbravejando, gritando e às vezes em silêncio. Ele rosna para o mundo, sua respiração embaça o vidro. Algumas vezes ele escreve poemas no vidro embaçado pela sua respiração. Jogadas, espalhadas, desatinadas. Furioso, ele ri, gargalha sem humor, nervoso, suando frio.
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Operibus credite et non verbis. Sexta-feira, 9 de outubro de 2009. Um dia, eu estava voltando pra casa no Mercedes azul. De repende, o mercedes arranha de leve um carro que passava ao lado, na Carlos Luz. O carro era um Stilo, com o sky-window aberto. O motorista desceu. Era um modelo. Ou pode-se também chamá-lo de estereótipo. Quarta-feira, 12 de agosto de 2009. Deixem-me aqui escrever mais um texto que só eu irei ler. É aquele que te emociona ou aquele que lhe faz dizer Putz! Denzel Washington inte.CONTENT
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Ouço o cheiro da cor do gosto do tato. Domingo, 2 de março de 2014. Me lembro da primeira noite que passamos juntos. Você subiu no colchão e se aninhou sobre os meus pés. Então, a pequena pantera da cor da noite atacava, com os pequenos dentinhos de predador, aquela presa desconhecida debaixo das cobertas. Uns dias antes do fim, eu fui dormir sem te dar boa noite. Você entrou no quarto reclamando, que absurdo! Como eu podia ir dormir sem você? Tão pesado e doído? .