Cresças e desapareças bicho redondo de sete cabeças que habita minha cabeça. Quarta-feira, 25 de novembro de 2015. Sexta-feira, 28 de junho de 2013. Acreditei que se amasse de novo. Pelo menos três ou quatro rostos que amei. Organizei a memória em alfabetos. Como quem conta carneiros e amansa. No entanto flanco aberto não esqueço. E amo em ti os outros rostos. A certeza de que muros são para serem derrubados. Já que são agressões ao espaço. Atravessar muros tipo Antônio Manuel.

Não tenho paciência para longas depressões. Se estiver deprimido, vá beber sozinho! Quinta-feira, 26 de junho de 2014. Casos rasos não me inundam. Cortes rasos não me matam. Meio termo não me aquece;. Meio tempo não me vence;. No olho uma lágrima;.

Quarta-feira, 29 de julho de 2015. Que voa no estomago e é estranho. Amor é arrepio de frio, sem frio;. Arrepio de música, sem música;. Que vem dormir com agente. Amor é aquele sorriso despercebido. Que nos faz passar vergonha. E da na cara o sentimento. Amor é aquele abraço no vento. Amor é não conseguir fazer prova na escola. Aliás, amor é não conseguir estudar pra prova. Amor é achar que é pássaro.

Terça-feira, 21 de agosto de 2012. O respeito é uma coisa linda. Mas é uma coisa linda de verdade. Respeito por tudo e por todos é a flor que mais cultivo no meu jardim. Eu amo a sua raiz. Eu só aprendi a cuidar de planta e de criança. Quando aprendi a acreditar nas raízes. É por isso que não minto quando digo que amo quem me maltrata. Todo mundo tem uma raiz. E eu amo a raiz de todo mundo. Eu amo a sua raiz. Ai, que bom! .