Esta Anita nunca se chamou Martine, foi e será sempre Anita. Quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018. A poucas horas de voltar ao trabalho, sem é ter saído o euromilhões e sem qualquer outra fonte de rendimento que me permita continuar em casa, resta-me um apelo desesperado.

Um mundo igual a tantos outros, com histórias iguais a tantas outras, mas definitivamente eu, no pior e no melhor. Terça-feira, 23 de junho de 2015. Quinta-feira, 15 de janeiro de 2015. E JÁ LÁ VÃO 7 ANOS. 9 de Janeiro de 2015. Quarta-feira, 31 de dezembro de 2014. Bem sei que a tendência é sobrevalorizar as coisas más e relativizar as boas, mas foi mesmo difícil, bolas! Estou deserta que acabe e prontinha para receber o Novo Ano. Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014.

Sexta-feira, 6 de outubro de 2017. O Primeiro Dia da Maria. A Maria fala pouco, sorri e diz sempre que sim. No dia em que começou a trabalhar lá em casa, mostrei-lhe onde guardava todo o arnenal de limpeza, inclusive lhe fui buscar a mangueira da aspiração central. A Maria chega ao pé de mim com a caixa da máquina de fazer sumos e pergunta-me se é o resto do aspirador. A minha Maria é tão fofa! Quinta-feira, 8 de junho de 2017.

Quinta-feira, 13 de julho de 2017. Há alguns anos atrás era eu neste inferno. Não sabia onde estava a minha Mel. Vocês foram para lá de espectaculares e acorreram em nosso socorro. E foi encontrada bem longe de casa, bem longe do sitio onde se perdeu. Hoje peço-vos ajuda para encontrarmos o Yes que se perdeu da sua família já faz algum tempo. Estando atentos, partilhando o post.

Prestai-me apenas tanta atenção como aquela que de vez em quando dais à chuva e ao vento. Sexta-feira, 28 de agosto de 2015. É pau, é pedra, é o fim do caminho. É um resto de toco, é um pouco sozinho. É um caco de vidro, é a vida, é o sol. É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol. É peroba do campo, é o nó da madeira. Caingá, candeia, é o Matita Pereira. É madeira de vento, tombo da ribanceira. É o mistério profundo, é o queira ou não queira. É o vento ventando, é o fim da ladeira.

Quinta-feira, 13 de agosto de 2015. Por agora, aceitemos agosto. Os dias que findam ali na linha do horizonte. Depois das famílias abandonarem o areal e irem fazer aquilo que fazem as famílias em férias. Os esquadrões de gaivotas que fecham as praias. A primeira estrela de cada uma das noites. Os pés entregues à mansidão de uma onda. A fronteira sonâmbula de um mar sem lado de lá. Por agora, aceitemos essa doce panacéia que é agosto.

Depois de uma semana de trabalho, cá está nosso amado sábado. Por norma, é o dia que me dedico à casa e ao corpo, isto é, limpezas e ginásio. Porém, este sábado parece que passou mais rápido do que o normal. Os homens foram à bola, e de que maneira! Hiperligações para esta mensagem. Faz tempo que não me dedicava ao treino de forma correcta. Hoje, foi o dia sim.

Quinta-feira, 5 de março de 2015. Sou tão, tão simpática. Que cumprimento sempre o segurança à entrada do portão. Mesmo nas vezes em que ele não está lá. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Quarta-feira, 4 de março de 2015. Das coisas que me são realmente difíceis. Não pode mandar à merda, que merecem que eu mande à merda, só porque não se pode mandar à merda pessoas no trabalho. À merda, com essa regra da merda de não poder mandar pessoal à merda. Enviar a mensagem por e-mail.