Sonhar! E assim descobrimos que o mundo tem o tamanho dos nossos sonhos e que ele é a nossa nova casa. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor proprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem faz da televião o seu guru. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante. SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CON.

Quinta-feira, 2 de junho de 2011. Sessão de autógrafos de Orlando Castro na Feira do Livro do Porto. 30 horas, no pavilhão do Clube Literário do Porto na 81. ª Feira do Livro do Porto, para uma sessão de autógrafos. Apareça e fique a conhecer o autor. Enviar a mensagem por email. Dê a sua opinião! Este li.

Chegou abril, e trouxe o sol, a luz, dias maiores e muita vontade de sair à rua e aproveitar tudo isto. Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Mau é por todo o abril ver o céu a descobrir. Em abril águas mil, canta o carro e o carril. A aveia, até abril, está a dormir. A três de abril o cuco há-de vir; e se não vier até oito, está preso ou morto. Em abril sai a bicha do covil. Terça-feira, abril 02, 2013.

31 de dezembro de 2010. A campainha tocou estridente, soou no meu ouvido irritante. O cigarro colou-se à boca e o trago amargou-me. Arrasto os chinelos até aos pés ao pé da cama. Calço pachorrentamente cada um deles. Os dedos serpenteiam no fofo do quente que amacia a pele. Levanto o corpo e ele baloiça agoniado. A cabeça gira nas paredes do corredor e as luzes vão iluminando o meu pensamento.

Sábado, maio 05, 2012. À minha volta oiço o silêncio,. Essa ausência palpável no ar que me cerca. Essa lágrima que desce sozinha na face. Esse pensamento egoísta que me consome,. Esse desejo profundo que me enforca. Abraço a solidão e oiço a melodia sem som,. Onde atraco a minha consciência. Na realidade que tento fugir. E à minha volta continuo no silêncio,. E nesse silêncio volto a procurar-te. Sem escutar nenhuma resposta,.