Quarta-feira, 23 de abril de 2014. Reconheço-me naquela cidade que nunca morei, naquelas ruas e naqueles prédios. Sinto como se já houvesse habitado cada andar e jantado em cada mesa. É como se eu estivesse ali, em cada praça, em cada árvore, em cada olhar. Se ela fosse uma pessoa eu poderia jurar que já havia habitado cada poro. Naquela cidade, a noite cai enevoada chamando para a felicidade de um lugar sem ontem, nem amanhã. Onde não precisarei conviver com minhas memórias, o.

A poesia, letra por letra. Então contam-se as sílaba, vocábulos. Como se os versos tivessem ossinhos. Ossinhos de porcelana, de passarinho. Segure o poema de mansinho. Reflete nos olhos, metáforas.

Domingo, 28 de agosto de 2011. Hoje eu vou falar de mim. Não costumo fazer esse tipo de coisa. Mas hoje eu quero falar de mim! O mal do século me atingiu? Bom, talvez, mas hoje eu preciso falar de mim. Eu devo, eu quero, eu posso e vou falar de mim! Mas, o que eu sou? Um mist.