Terça-feira, 28 de dezembro de 2010. Esperei o que me prometeram e acreditei, apenas acreditei, que aquilo tudo era verdade. Sonhei só e aqui estou desiludida, só, trancada no meu quarto e enfrentando velhos fantasmas mais uma vez. Dado Tempo por Laís Suriano. Quarta-feira, 15 de dezembro de 2010. Dado Tempo por Laís Suriano. Quarta-feira, 24 de novembro de 2010. Eu sempre soube, sempre! Mas me calei e esperei você confiar em mim pra me dizer. Dado Tempo por Laís Suriano.

Segunda-feira, 20 de abril de 2015. Já não há anseios tão devassadores. Nem gulas frenéticas ou noites insones. As noites tem sido mansas pois chuvosas. Embora os pensamentos estivessem em. Outras camas ou outros restaurantes,. Jantando, na esperança de parar em. Outros bairros, comendo em outros pratos. Eu já deixo de existir, quando deixo que as lembranças. Gritem pelo corredor, que o teu sorriso. Morda a maçaneta da porta, e os sonhos atravesses. Minhas duras e cinzentas paredes. Meu amado putinho, na.

Cartas queimadas porque nelas não havia nenhuma vontade de ser literatura. Terça-feira, 9 de março de 2010. Não Você não entendeu nada. Mas tudo bem, meu bem, estou acostumada.

Noites em branco e papéis transbordando tinta. Domingo, 14 de outubro de 2007. Estou começando tudo de novo. Terça-feira, 4 de setembro de 2007. As luzes da rua dançam aquela música que embala o carros que vão- ou voltam? Todo o meu corpo grita de cansaço. Meus olhos por alguns segundos param de salgar. Se é doença, se é loucura, se é qualquer outra coisa. Pode ser tudo, tudo, tudo. É, talvez seja nada. Segunda-feira, 27 de agosto de 2007.

Como um cão com seu osso. Já as dores e a ausência vão ficar para sempre aqui. Encravadas no meu coração, na minha alma e na minha loucura. Meu cabelos estão sujos da sujeira acumulada em um dia entregue a falta de esperança. A dor pela ausência de mim. Essa caminhada em que, a cada curva, eu deixava um pedaço de mim. Minha felicidade, minha sanidade, minha vontade, meu amor. Tudo o que preciso é de um canto só meu .