Sexta-feira, março 13, 2009. Adiei um pouco a minha volta. Minha casa, vazia, ainda representava algo a ser superado. Não mais uma barreira, mas fragmentos do que um dia o foi. Não era um retorno, pelo que senti, era um novo começo. Também a mudança me ensinou coisas .

Poesias, reticências, prosas, vírgulas, crônicas, remelas, choradeiras, marmeladas, gargalhadas. Domingo, 18 de janeiro de 2009. Dos últimos textos publicados, um balanço e uma catarse. Dois textos em que faço uma avaliação de quem tenho sido. Ninguém pode mensurar minha alegria. A festa foi na Praça do Calango, claro! .

Quinta-feira, 5 de novembro de 2009. Quando eu for um dia folha seca. Estrada vazia ,caminho e partida. Quando a brandura de meus anseios. Quando todos os versos se calarem. E o esquecimento estiver em meu coração. Talve a vida tenha me encontrado. Talvez eu seja o sonho de outrora. E o silêncio minha absoluta morada. E tudo quanto tocares,existirá. Apenas um pouco de mim. Saberás então do amor infinito. Das agruras que em meu peito havia.