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Terça-feira, 9 de fevereiro de 2010. Quando vi as luzes do Rio de Janeiro se aproximando, percebi que minhas férias tinham acabado. Eu já estava muito longe da cajuína, de todas aquelas vivências. Quando avistei as primeiras formas do Rio de Janeiro aparecendo, percebi que eu já tinha atravessado as fronteiras e estava do outro lado do meu mundo. Distante das festas de Piripiri, do Rio Parnaíba, da paz de Barra Grande, da cozinha da minha avó. O ano começava agora! E quando veria meu pai de novo? Manias,.
Marcas e lembranças que restaram de ter deixado te sentir tão forte assim. É de lágrima que eu faço um mar pra navegar. Tem gente que não tem casa. Que mora na rua, ou em qualquer canto. Mas essas pessoas podem ter um la, um laço. Uma casa enorme, com muitos cômodos, muita coisa, muito espaço. Mas eu não tenho um lar. Eu nunca tive lar, nunca estive lá. E sempre vinha algo ou alguém pra me lembrar. Que aqui não é o meu lugar.
De um mero par de asas nasce o eletrodoméstico. Ele é, eu só. e naquele momento éramos um. fomos e somos um só e eu só. Ganhei um vômito de presente e o alter ego de volta. tinha que ser esse puto! 10 agosto, 2015. Espinhos pro café da manhã. Café que desce pelo peito. Me faz me traz me paz. Não mais me deixa dormir. Sê cafeína nos meus dias.
Quarta-feira, 11 de julho de 2012. Nossos planos se perderam pela corda frouxa. Consumidos pelo vazio de cobranças tão infantis. Infantilidades cujas eu fiz questão de abraçar. E você caiu há caminhos atrás. Quem dera tivéssemos superado os obstáculos. Foi um pulo para que os silêncios. Passassem a ser gritos infindáveis por liberdade. Lembranças boas caíram como truques. Para nos enganarmos, mas não durou muito tempo. Agora é assumir sozinha todos os sonhos. E me sentir satisfeita com tudo que sou.
Os olhos vibram feito ondas,em linhas de curvas que meus pés deixam para trás indo adiante. Alma espiritual numa experiência humana. Ocorreu um erro neste gadget. Perdido elo na roda faísca luz. Água liga a lei dos encontros. Natural caminho por onde pari. Bem no meio que está na beira. Você que veio e você que vai. Como os cachos da bananeira.
Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011. Quando todo mundo tem um pouco de Regina. Regina, não conheço bem, bem verdade. Mas uma coisa que percebo é que Regina é um tanto quanto normal. Digo mais, digo até que bem feliz e plena. Digo, será? Pois sim, a grande verdade é que eu não conheço bem ela. Mas ninguém conhece a Regina como eu. Quando todo mundo tem um pouco de Regina. Temos as respostas das perguntas que fazemos.
Sexta-feira, 15 de novembro de 2013. Eu hoje tive um pesadelo E levantei atento, a tempo Eu acordei com medo E procurei no escuro. De repente, a gente vê que perdeu. Ou está perdendo alguma coisa. Morna e ingênua que vai ficando no caminho. Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado. A saúde, a segurança, a educação. De carona, o supérfluo virou necessidade pois, o lazer foi mercantilizado, não foi? .