Domingo, maio 03, 2009. 715 - Into the Wild. E eu não estou pensando em parar de escrever. E a gente ainda pode se ver nesse outro blog. Nem foi uma despedida triste. Era só pra ser despedida mesmo. De brinde, uma musica pra nós. É bom olhar pra trás. E admirar a vida que soubemos fazer. É bom olhar pra frente. É bom, nunca é igual. Olhar, beijar, ouvir, cantar um novo dia nascendo. É bom e é tão diferente.

Quarta-feira, 12 de agosto de 2009. Somos cercados da ausência delas. A constante é a dúvida, o formigamento, a inquietude. Sombras que rondam e questionam. Quinta-feira, 9 de julho de 2009. Sei que vocês vão dizer que eu não dou conta nem desse blog aqui, mas não resisti e lancei um novo projeto.

Vi folia de reis e sabiá cantar. Quarta-feira, 23 de dezembro de 2009. Um natal verde e amarelo num trem de passageiros. Daqui a pouco a gente pode retocar a maquiagem. Ainda falta muito pro trem chegar. A outra não disse palavra. Mexeu os cabelos negros, curtos e lisos para um lado e adentrou o banheiro do vagão. Talvez fosse melhor não adiar o retoque; lápis delineador e calor, definitivamente, não combinam. Moça, como é esse trabalho que vocês tão fazendo? Lá em Campinas, a gente gosta.

Quinta-feira, 30 de junho de 2011. Meio sem saber o coração dispara. Se conforta na sua incompreensão. Sem esperar perdem-as as palavras. E o grande amor se espalha pelo chão. Os olhares se notam a todo instante. E os carinhos cada vez mais delicados. Baixinhos, como sussurros dos amantes. Para cada encanto, crescia a saudade. E em cada encontro uma maior vontade. De ter nos braços você, mulher linda. Menina, o que você faz não faz sentido.