Quarta-feira, 6 de abril de 2011. Hoje, há um ano, começava o maior começo de todos. O que, virando tudo do avesso, pincelava de alegria e surpresa cada nova velha coisa; o que, se inaugurando, inaugurava por completo também todo o resto. Agradeço, Benjamín, meu filho, pelo milagre de você ser você, bem do jeitinho que é.

E agora, mamãe? Compartilhando e aprimorando a experiência de ser mãe da Elisa. Vapt, vupt, 5 anos! Setembro 11, 2013 in Datas importantes. 8211; Quando ela fez 1 mês mudamos de casa; a mudança dormiu no caminhão, ela chorou horas a fio sem motivo aparente, e me fez perder a calma pela primeira vez;. Se tivesse uma mãe artista, essa história ainda virava poema! 8211; Depois que veio o Bruno.

Quinta-feira, 23 de maio de 2013. Eu tenho muita dificuldade em brincar com meus filhos. E penso nisso o tempo todo. Me questiono muito, além de sofrer uma certa pressão social por conta do meu trabalho. Ah sim, conto muitas histórias pra eles, invento, reinvento, mas brincar, suar com eles, tenho lá as minhas dificuldades. Meu repertório de brincadeiras é limitado. E muitas vezes estão só no plano mental. Em casa eu não podia.

O Estranho Planeta dos seres Audiovisuais. Lovefoxxx Créditos de Abertura Drive. Dirigido por Nicolas Winding Refn. É violento, deprimente, ingênuo e bonito! Gente, é bom demais! Mas não vou falar do filme, vou falar da abertura. I want to drive you through the night down the hills.

Sábado, 20 de março de 2010. A mamãe tem um amigo português muito querido que mora em Lisboa. Encasquetada sobre o que me fazia ficar rindo na frente do laptop, Luiza resolveu conferir. Será que ele tem uma filhinha pra brincar comigo? Ele vai chamar Francisco não, é? Eu PRECISO co.

Num orgasmo de lirismo, sinto o gosto agudo da imaginação. O cheiro é cinzento, com sabor rosado, nos pedaços novos um pouco azulado, e move-se como lama, vagarosamente. Às vezes torna-se rígido e me fere, chocando-se comigo. Aí então sou caco de vidro no chão. Perco a consciência e encontro maior serenidade na alucinação. Como se visse alguém bebendo água e descobrisse que tinha sede.