Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010. Se algum idiota diz que isso é um haikai. Prometo que o próximo post não será nada relacionado a haikai. Estou esperando as aulas começarem para eu ter ideias mais tensas e voltar a escrever textos. Atinge o ministro e faz. Segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010. Até a falta de criatividade é bonita num haikai. Os bons posts não vêm. Embromar é ver com calma. No chão, velhas folhas. Domingo, 31 de janeiro de 2010. Sábado, 26 de setembro de 2009.

Terça-feira, 26 de maio de 2015. Só queria ir pra casa e dormir pra sempre. Mas veio você na cabeça. Não estou pensando nele; estou lendo, estou conversando com meus alunos e colegas de trabalho, estou sonhando com a minha cama. Percebo, então, que não havia parado de pensar nele nem por um minuto, mas, por tentar, menti pra mim mesma, inventando autoconquistas. Hoje é terça, ele deve estar em casa. Eu poderia passar lá e ser feliz.

Domingo, 22 de julho de 2012. Abre os olhos, morena. Que é hora de ver se o amor vale a pena. Abre os olhos, pequena. Me diz o que é que te faz tão serena. Que o sol resplandece de idolatria. Me faça feliz em te dar alegria. Pois quero teus lábios de pão de ló. Não dá pra entender que eu não quero um só? Me abraça, morena. Me abraça que o frio tem medo de ti. E vê se não vai mais embora daqui. Sábado, 2 de junho de 2012. Meus olhos desciam e subi.