Apenas a pena pequena flutua serena, errante, gigante. Parindo rebentos incertos, descabidos. Retalhos de esperanças cobrindo todo o chão. Em que meus pés se debatem enquanto o ar se esvai. Sem direção, sem som, sem urro, abato-me com pena. E medo da dor que não vem e não se vai. Presa no estupor do limbo, arranco a pele que me cobre e esconde. O lago em que se acumulam meus gemidos.

Do corpo, como sempre. O cão constrói sem instrução,. Porém, por atração,. Marcelino Rodrigues de Pontes - SP.

Por teimosia, insistimos principalmente nas coisas que nos contrariam, mesmo sendo um dia calmo como o quartzo rosa que mantinha seu lugar sem presa na estante; e mesmo sendo o amor uma pedra rara difícil de lapidar com o tempo. Sempre nos mantemos trancados na vergonha do sentir. Passado a euforia da vermelhidão no rosto, fogo. em dois pontos o abraço aquecia palavras sem medidas e que calçavam perfeitamente o caminhar das dúvidas. Horas continuavam perdidas e descompassadas ao por do sol que co.