Terça-feira, julho 29, 2014. Quarta-feira, junho 13, 2012. Pediram pra que eu voltasse a atender o telefone. a minha doença não diz nada. mas eu digo que não tenho. Essa vontade, nem quero ter. o quarto escuro me diz mais do que. Não me peça mais uma vez. talvez, um dia, eu. Volte a abrir a porta. não bata com tanta força. Suas mãos sangrarem à toa.

Sentada assim, meio de lado,. Você e as mãos apoiadas,. Com seu vestido de botões. Com a pulseira de cinco voltas,. Com o chapéu cor de palha. Você, que sem notar se espalha,. E avança sobre a grama, a telha, a sala. Você, com o jeito pousado,. Os laços tomados, o calor dilatado,. Infinita dentro dos meus olhos. Às vezes fica a impressão de que no fundo dizemos sempre a mesma coisa com outras palavras.