Um dialogo entre o Loki e Parsifall. Articule um segredo numa sentença. Diga o que precisa em palavras. Para que saibam, mas não reconheça. Que só pode ser aberta. Sem deixar uma silaba soar,. Lacre dentro seu conteúdo! E faça ele invisível. E quando nova for a Lua. Num sussurro, encanta dois caminhos. Só então, admira teu segredo obscuro.

Um blog surrealista na medida que me convém. Sexta-feira, 13 de janeiro de 2012. Mas não aceito a que me oferecem. Porque não confio, não quero confiar. No fim, é só você contra você mesmo. Sexta-feira, 22 de abril de 2011. Um simples corte pode mudar muita coisa no seu dia. Muito obrigado e deixe seu comentário com críticas, principalmente negativas! Esse simples c.

Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010. Sela em mim esse segredo. Afoga de todo os desejos. Tira o bater do meu peito. A carcaça que, do que era, restará. Sopre em meus olhos areia. Comprima você em meu leito. E no seu implorar suspeito. Arranque de todo meu amar. Sábado, 4 de dezembro de 2010. Meu lar é o lado de fora. De onde moro, do que faço, do que sou. É o reflexo do lago no céu. Meu lar é o descompasso.

É onde se coloca tudo aquilo que não faz sentido, que não fazemos questão, que não faz que façamos boas coisas. É um cemitério de lembranças quase apagadas. É tudo o que escondemos de nós mesmos, e o que não queremos profanar com o passar do tempo. Eis minha caixa de sapatos. Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012. Ela não gostava de coisas fáceis. Se intrigava com os percalços que deveria percorrer. O que teria que fazer para alcançar? Seria difícil, sem dúvida. Mas era assim que gostava das coisas.

Sábado, 17 de maio de 2014. Temo por teu peito rasgado que, vez aberto, é escravo desse Nada que consome, rapidamente, a tua chama. Já foste menina doce, fronte aberta. Mas, o que sabe de ti o céu sem estrelas da cidade voraz? O que entendem de tuas lágrimas os homens sem rosto na tua memória? Ah, Bia, doce Bia, leio nos teus olhos essa labuta, a von. Tade incessante de se sentir novamente viva. Entre postes e geladeiras, viraste sim, uma bela atriz, que esconde até de si a própria formosura.