E para os devidos fins,. A falência da contradição,. A morte da resistência,. A despedida da quimera genuína. E o adeus do olhar que se expande apenas para fora. Estão canceladas as incertezas concretas. E permitidas, apenas, as provisórias, mais fáceis. A morte, apesar de única,. Ganhará adjetivos que tentem fazer jus. Ao esforço de sobrevivência de cada um. E os mais louvados serão aqueles que melhor se adaptaram. Que Deus salve o darwinismo sistêmico. E as contradições éticas dos homens de bem.

Seja a Alma grande ou pequena,. Nem tudo vale a pena! Quando talvez em sonho. Sonharmos com nossa casa de janelas grandes. Onde possamos ver a chuva. Onde não seríamos nós, cansados der ser nós. Se houvesse mais paixão onde antes existia o amor. Talvez as janelas fossem reais, a chuva fosse real. Tudo é irreal, mesquinho e azedo. E chuva inexistente, inexplicável. Vou, talvez, quem sabe, procurar outra irrealidade. Não me vale o perigo.

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013. Então é hora de ir. Sair daqui e deixar tudo. As flores estão quase todas mortas e as que restam não resistirão ao sol desse verão. As folhas caídas já foram levadas pela chuva ou desfazem-se em comida para a terra quase seca. Hora de fechar os portões desse jardim. A chuva caiu, o vento passou, o sol aqueceu, o sereno acalentou. A lua derramou luz e sonho, as estrelas despertaram esperanças, as nuvens ensinaram o inconstante, a terra e.

Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010. Você tem medo de que? Medo de olhar no fundo. Medo de dobrar a esquina. Medo de ficar no escuro. De passar em branco, de cruzar a linha. Medo de se achar sozinho. De perder a rédea, a pose e o prumo. Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo. Medo estampado na cara ou escondido no porão. O medo circulando nas veias. Ou em rota de colisão. O medo é do Deus ou do demo. É ordem ou é confusão. O medo é medonho, o medo domina. Sentei, e lembrei .

Pular para o conteúdo principal. Pular para o conteúdo secundário. 27 de janeiro de 2015. De forma mimada venho tentando chamar a atenção do nada, igual criança chamando a dos pais para lhe tirar de uma situação incomoda, mas diferente dessa época, não tenho ninguém para pegar minha mão e como um Super-Herói me arrancar daquele momento . Eu não tenho ninguém e me debato para ninguém, somente para mim, só que para sair disso é necessário fazer o não almejado. 30 de junho de 2012.