Quando, como e para onde vão as faces de mim. 30 de outubro de 2014. Às vezes eu acho que não quero. Porque já tem coisa que. Mas aí, todas as vezes,. Em todos os às vezes. Me acomodo na ideia de. Até sei, até sigo. Cae falando da cor amarela. Qual é a cor que cabe em você. Porta aberta que não vê. Bagunça a estrutura dos versos. 10 de julho de 2014.

Segunda-feira, 29 de junho de 2015. Não tinha nenhuma arma consigo. Vasculhou o porta-luvas e achou um canivete, desses que se compra em lojas de quinquilharias. Completamente cega, porém pontiaguda o suficiente para furar. Viu o carro do tal homem vindo. Não se lembrava do nome dele. Tinha de ser rápida, mais meia hora e levantaria suspeitas. Soltou ele já com a mão sobre a braguilha da calça e um sorriso cínico nos lábios.

Quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013. Quinta-feira, fevereiro 07, 2013. Cada parte do meu corpo se contorcia. Uma agonia infame fazia-se presente ali, e não queria ir embora. Ele não olha para mim, ele não me sorri. Eu queria mudar aquilo, eu queria mudar o ceu! Essa é minha eterna questão.

Sábado, 2 de novembro de 2013. Tenho estado em luto, nunca soube perder. E além de estar em estado de luto, ainda luto todos os dias com a ausência, com a abstinência que tenho do timbre da tua voz. Luto todas as manhãs para sair da cama, para não deixar que as cobertas tornem-se correntes, eu não tenho estrutura física ou psicológica pra mais nenhuma forma de prisão. Armado por essa massa encefálica traiçoeira que me ocupa o crânio. You found me - The Fray.