Quarta-feira, 11 de janeiro de 2017. Reticenciei minhas palavras porque essa foi a única forma de dizer aquilo que ainda não sei. Joguei para adiante o pensamento incompleto que apresento, na esperança de vê-lo inteiro um dia, mesmo que eu não esteja mais lá. Sei que não gostam do que não se completa imediatamente. Lamento, porém eu mesmo sou totalidade esfarelada, continuamente reorganizada pela ansiedade que a vida e sua simultânea ausência derramam todo dia em mim. Quarta-feira, 21 de dezembro de 2016.

Terça-feira, 3 de julho de 2012. A possibilidade de realizarmos um sonho é o que torna a vida interessante. Eu tô cheia de problemas por aqui, mas assim que resolver todos ou quase todos irei mais vezes visitar o blog de todos vocês e postar mais vezes. Terça-feira, 12 de junho de 2012. O tempo é rei, a vida é uma lição. E um dia a gente cresce. E conhece nossa essência e ganha experiência.

Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014. E ama, e vai. É amor de vida inteira. Docemente no meu sorriso,. E o nosso abraço se faz paz. Como resistir a ti? Um pedaço de mim. Domingo, 9 de dezembro de 2012. No começo, tu eras pensamento;. Mais tarde, sonho;. Então o tempo pôs a mão,.

Quinta-feira, 13 de agosto de 2015. Eu aproveito o tempo que temos juntos como se fossem os últimos minutos da minha vida. Sinto que a distância vai nos esticar pelo tempo, como se seus dedos estivessem se soltando dos meus. Talvez eu deva arrumar as malas e pegar a carta debaixo da porta, pra que você não se lembre de mim quando partir. E escorrer pelo ralo as tuas memórias, enquanto esvazio meus pulmões com o ar que já está no fim.

Enquanto sufoco e corro pra lugar algum. Sobre um muro em ruínas. Observo minhas cicatrizes por sua passagem. Resistindo nesse existir tão raso. Ah, se por acaso eu não estivesse. Talvez, saberia dizer se de verdade amei. Tento lidar com a busca. Há um fascínio nas palavras. A verdade que dança sob a ilusão. Habitante de um tempo fugaz e interminável. Talvez nas cores e sombras. No amor e na sobra. Na boca a denunciar a saudade. Que é quase um pertencimento.

Sexta-feira, 12 de junho de 2015. Que eu já não estou aí. Se quem te chama é a noite, então. Que refará de novo o Amor. Haverá mais o que lhe dar? Talvez uma mágoa e o sentimento. De que, em nós dois. Sábado, 17 de janeiro de 2015. Se se desfez, não era nada.