Segunda-feira, 26 de maio de 2008. Só para avisar formalmente que o que se escreveu aqui já não escreve, nem tão pouco se lê. o Delirium passou, o espírito cresceu. Segunda-feira, 5 de novembro de 2007. esboçava apenas um sorriso de realização perante aqueles que lhes serviriam a morte numa bandeja dourada. Seu corpo dilacerado resistia em tons de encarnado.

Segunda-feira, março 31, 2008. As vezes que te afasto da minha cabeceira são por te querer perto. Digo-te que voes, leves daqui as certezas que não quero só. Às vezes, sem pedir, imploro para que me faças soar as badaladas palavras na ponta do lábio inferior. Viro o incompleto e transbordante corpo incomodado. Perco a cabeça no contorno forte dessas mãos que não sei pintar, que me esculpem o corpo que não tenho.