Sexta-feira, 17 de agosto de 2012. QUERO COLO - quanto vale seu amor? Vivi esses dias uma situação bem antagônica. A foto acima, foi ao mesmo tempo razão para boas recordações, mas também causo-me muita inquietação. Não pelo que ela representa para mim, seu valor é certo e o das pessoas nela também. O que me inquietou foi perceber o quanto trazemos para junto de nós pessoas más. Me fez refletir no quanto podemos ser irresponsáveis ao fazer escolhas. Engana-se quem pensa o contrário.

Para escritores, a vida é um laboratório de sensações para serem vividas e com palavras inspirar os próximos dias, as pessoas do mundo, as gerações. Marcam o óbvio de uma época para ser compreendida num futuro próximo. Terça-feira, 26 de abril de 2011. Capítulos de meu Intercambio Cultural na Irlanda. Quinta-feira, 11 de novembro de 2010.

Emaranhado geral das minhas confusões cotidianas. Domingo, 13 de janeiro de 2013. Como se meu estômago pudesse parar de revirar estando cheio de tequila e amargura. Penso em empacotar coisas, em aumentar o som para o Radiohead berrar. Será que ensurdecendo deixo de ouvir meus pensamentos? Será que esse alarme que soa dentro da minha cabeça realmente indica perigo? Será que devo abandonar o barco? Domingo, 30 de dezembro de 2012.

Terça-feira, 12 de novembro de 2013. Histórias só pra quem tem irmão. As histórias mais valiosas da vida costumam ser aquelas que guardam os irmãos, talvez às sete chaves, como cúmplices fiéis, ou mesmo como admiradores, ou quem sabe como co-autores das maiores missões a dois. Costumo dizer sem medo que é quase impossível dizer que se está completo, se não houver uma testemunha que cresceu junto, aprendeu junto, ajudou a apaziguar bronca de mãe, ou, pôs fogo, como haveria de ser, quando se fala em irmãos.

Sábado, 3 de novembro de 2012. Eu, poeta que não sou. Tento me expressar através de versos. Que rimam, ou não. Sexta-feira, 19 de outubro de 2012. Terça-feira, 15 de maio de 2012. Sábado, 24 de março de 2012. Sophia de Mello Breyner Andresen. Goiânia, GO, Brazil.

Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010. Quando não vi o Papai-Noel. Não lembro exatamente que idade eu tinha. Lembro que morávamos num apartamento em São Paulo e que era época de natal. Minha mãe havia montado a árvore ao pé da janela, pra facilitar pro bom-velhinho, escrevêramos as cartas pedindo sei lá que brinquedos e agora nos divertíamos ali, à mesa de jantar. Mas não foi por isso que não o vi; nem meu natal foi vazio de imaginação.