Quem fala que sou esquisito hermético. É porque não dou sopa estou sempre elétrico. Nada que se aproxima nada me é estranho. Seja pedra seja planta seja bicho seja humano. Quando quero saber o que ocorre a minha volta. Ligo a tomada abro a janela escancaro a porta. Experimento tudo nunca me iludo. Quero crer no que vem por ao beco escuro. Me iludo passando presente futuro. Revir na palma da mão o dado. Tudo sentir de todas as maneiras.

Em cada palavra pulsa um coração. Indébita alma e filosofias vãs. 8 de mai de 2009. M um só relance e lá estava Ele. frio, cor de gelo - tão sincero, meu deus. Era O próprio que me fitava, e não eu que sequer tive coragem de olhar o que nele tinha. Geladas, opacas, sem curvas, com arestas grossas e feridas. E lá estávamos nós, eu e Ele. No meio do lodo - eu de um lado, Ele do outro. Meu coração de pedra! .

Quem não quer ver malucos deve quebrar os espelhos. Segunda-feira, 24 de dezembro de 2007. Se tem alguma coisa que eu não sinto, agora, é estar confiante. Estou com saudade de alguém que eu nem sei quem é, e nem sei se saberei algum dia. Um vazio existencial súbito e inexplicável. Estou começando, simplesmente, a desistir e me entregar. Você pode até estar me achando meio exagerado. Mas eu acho que a palavra correta seria descrença. Francamente, eu não me importo mais. E a minha não dá um passo.

Atire o seu bisturí! Quem é Dr. Whatever? The Will To Live. No dia 11 de novembro de 1997, Veronika decidiu que havia afinal! Chegado o momento de se matar. Limpou cuidadosamente seu quarto alugado num convento de freiras, desligou a calefação, escovou os dentes e deitou-se. Acreditava ser uma pessoa absolutamente normal. Sua decisão de morrer devia-se a duas razoes muito simples, e tinha certeza que, se deixasse um bilhete explicando, muita gente ia concordar com ela. A segunda razão era mais filosófica.

Thursday, May 26, 2011. Monday, January 25, 2010. Certamente, reler tudo agora, foi engraça.