Sexta-feira, 22 de janeiro de 2010. Andei um pouco distante, mas agora estou de volta. Enontrei novamente o caminho dessa estrada tão florida. E desse céu tão iluminado. Mesmo que ninguém me leia estarei aqui. A quem vou recorrer? Tá apertado, abarrotado de. Sei lá como se chama essa dor. Assim como a caneta que falha. Por onde começar na hora em que você ligar? Vou desmontar no meio. O que eu nem tenho inteiro aqui. Parece um forte mas é feito de ar.

Segunda-feira, 9 de janeiro de 2017. Quinta-feira, 12 de maio de 2016. Segunda-feira, 23 de novembro de 2015. Por alguma química, além de sua força, evapora. Uma leve e nebulosa fumaça, perto de algo que um dia existiu de maneira tão concreta.

Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011. Acredito que só assim me alma vai sarar. Quando eu tiver chorado todas as minhas lágrimas, quando eu tiver sofrido todos os merecidos dias, quando eu mergulhar nessa imensidão de solidão e medo e nela ficar submergida,Deus sabe até quando! Preciso disso. Estou triste, sou triste. Preciso que me salvem porque sozinha eu não vou conseguir. Sexta-feira, 8 de outubro de 2010. Terça-feira, 10 de agosto de 2010. Há tempos que não escrevo.

Agora já não sei se sou. De onde está o cordão que abre as asas para me amparar. Falta a confiança em nós. Não em ti, mas em nós. Talvez chegasse mas isto não diz tudo. Como se apaga o mal? Eu não sei, não sei, não sei! Sei que me dói. Dói-me tudo, dói-me tanto! Sim, é verdade.

Dos fatos que embrulham o estômago. Em alguns anos de vida, já pude compreender que apontar nossos dedos e unhas cheias de bactérias para o outro não nos isentará de padecer do mesmo mal. Mas o fato de não me concluir capacitada não significa, EM ABSOLUTO, que seja alguém omissa e incompetente para rabiscar observações sobre aqueles a quem chamamos de racionais. Que grosseria gera compreensão? Embora.

O céu partido ao meio, no meio da tarde. Sexta-feira, 14 de agosto de 2015. Con sus nubes de pavor. De todas las personas fantasmas que caminan en las calles,. Como si caminaran sobre espejos. Que baila en la cima de aquél árbol girando sus ramas,. Como si levantara su pollera,. Tapa con gris a ese verde-planta. Que envidia a los otros árboles. Que entienden que ya no es otoño. Y que pueden volver a teñirse los brazos con hojas,.

Quinta-feira, 13 de agosto de 2015. Você poderia saber que amar duas pessoas é possível e é rejuvenescedor, dormir pensando em duas almas, que se encontram na calada da noite, assim a três, é mágico. É intenso, é prazeroso, é amor, desses verdadeiros, que rasgam nossa alma, que pula diariamente de felicidade. Segunda-feira, 29 de junho de 2015.

Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010. A solidão é um estado natural. Não há como não ser ao acaso. Respirar a vida como se não houvesse ninguém. Sente por mim o que eu sinto por ela, me odeia, me ama. Quando ela me odeia, ei a amo, quando ela me ama eu a odeio. Trecho do livro Uma mulher. Quinta-feira, 18 de novembro de 2010.

Uma reflexão sobre o dia-a-dia, sobre temas da atualidade ou polêmicos. Um pouco de poesia, pensamentos e revoltas também. Enfim, um espaço onde vale tudo, um ensaio sobre a vida. Quarta-feira, 23 de julho de 2014. Uma dessas frases em especial me tocou. Pois bem, como diz o vídeo, quero mais dormir do que fazer o que gosto. O dormir é uma metáfora que se encaixa em diver.

Domingo, 22 de abril de 2012. Do fundo do meu coração. Erasmo, Roberto e Adriana. Eu, cada vez que vi você chegar. Me fazer sorrir e me deixar. Desse doce amargo, quando eu sei. Cada volta sua o que me faz. Vi todo o meu orgulho em sua mão. Deslizar, se espatifar no chão. Eu vi o meu amor tratado assim. Mas basta agora o que você me fez. Acabe com essa droga de uma vez. Não volte nunca mais pra mim. Eu, toda vez que vi você voltar.