Sexta-feira, 7 de agosto de 2015. Os muros foram feitos para a rebeldia dos poemas. Que se anarquize o verso. Que se socialize a alma. Que se descapitalize o sonho. Que se coletivize a idéia. Antes que os reacionários nos cassem o olhar. Antes que matando a Arte. Eles consigam também nos matar. Quarta-feira, 5 de agosto de 2015. Antes que a insanidade que nos invade.

Um par de asas de anjo. Com elas ia sempre ao encontro. Pelo desespero além do tempo. Que em pensamento é imaterializado. Sofre só um Anjo faminto. Em um corpo roto e esfarrapado. Que em carne é vivo.

Segunda-feira, 22 de dezembro de 2014. Que ele se rebele desesperadamente. Pelo meu cérebro que ditatorialmente. Eu, corpo, coração e mente. Que sigamos a razão diuturnamente. Como se fossemos um rebanho. A ser conduzido de forma consciente. Na direção do abate frio e cruel. Dos meus desejos mais ardentes. Dos meus sonhos mais inconscientes. Da minha literatura mais urgente. Não podemos mais viver aprisionados.

Através das histórias que um coração poético é capaz de ler pelo mundo. Segunda-feira, 22 de dezembro de 2014. Que ele se rebele desesperadamente. Pelo meu cérebro que ditatorialmente. Eu, corpo, coração e mente. Que sigamos a razão diuturnamente. Como se fossemos um rebanho. A ser conduzido de forma consciente. Na direção do abate frio e cruel. Dos meus desejos mais ardentes. Dos meus sonhos mais inconscientes.