Nada de nada, e tudo de tudo. Sexta-feira, dezembro 22, 2006. A dependencia é uma besta. A realidade tem um custo. Tirar de dentro para deitar não para fora. Mil e uma coisas poderia dizer de mim,. O cheiro de jasmim,. O sabor dos deuses,. Como quem faz faz o pino numa casa de 50 cm. Um dia poder dizer o quanto te amo? A minha voz já não faz eco.

Porque quem conta um conto acrescenta um ponto. Segunda-feira, janeiro 23, 2006. Por esta altura já o Sol estava quase totalmente omisso por detrás da lustrosa calçada de água em que se reflectia. E dei por mim a contemplar a mais bela criatura que Deus pôs na Terra. De repente, duas rudes mãos levantam-me pelos colarinhos.