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Quinta-feira, 21 de janeiro de 2010. São calafrios nunca sentidos antes,. São dores prazerosas de momentos sufocantes. Que vêm de lugares em mim. Que mordem em um assoprar sem fim. E me encontram não importa o quanto esquive. Batem fortes como ondas frias. De um mar ressacado,. Que me deixam todo marcado. E me jogam de cabeça para o fundo. Mas que passados, deixam a mente calma. E faz do peito tenro solo fecundo. O amor é a rosa.
Domingo, 21 de setembro de 2008. Nos vemos por lá, na aurora de Ícaro. Sexta-feira, 19 de setembro de 2008. Se eu pudesse, transformava minha vida num poema curto. Pra alguém ler, chamar de chato. Amassar, tacar num saco. Ou enrolava bem fininho, punha alguma coisa dentro. E fumava devagar sobre aurora ou ocaso. Ou esmigalhava em mil milhões de átomos de vida,. Punha numa garrafa de uísque vazia.
Terça-feira, 3 de março de 2015. Eu sou aquele cheiro doce lá da mata. Água limpa da cascata, o verde dos cafezais. Modéstia parte sou o som daquela viola. Que um caboclo consola quando o acorde se faz. Eu sou aquilo que inda chamam de beleza. Sou um fato, sou certeza, tudo isso e muito mais. Nasci da terra, sou a flor da natureza. Domingo, 1 de fevereiro de 2015. Eu queria ter na vida simplesmente. Um lugar de mato verde.
Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012. Tua piscina está cheia de fatos. Tuas idéias não correspondem aos Ratos. Eu vejo um futuro que não redime o passado. Eu vejo um museu de grandes inutilidades. Sexta-feira, 23 de dezembro de 2011. Ao lado dessa conhecida curiosidade, gosto de pensar, apesar de não saber se isso é certo, que a letra de Leather Rebel. Segunda-feira, 28 de novembro de 2011. Belo Monte não é fácil. Fiz esse texto em resposta a um vídeo.