Quinta-feira, 12 de janeiro de 2012. Galera é gente de rua e de ladeira,. De sobe e desce de vida,. De peleja e de luta. Sonha um dia pisar na Lua,. Só que céu anda nublado,. Ou então fumaça cobre! Mas sonhou que era branca,. E desandou-se pela rua! Cada passo, uma cor. E cada pedaço de asfalto,. Galera já levou tapa,. Mas galera não rouba, nem mata. Quem é galera, galerou,. A briga comprou, galerou,. A cidade parou, galerou,.

Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia. Sábado, 29 de dezembro de 2012. De tudo que eu falei. Esperei você dormir pra dizer o que eu sempre quis dizer de dia. Dizer que pode parecer estranho mas ainda desconheço alguns vértices do teu quadrado. Ainda preciso aprender a ouvir o que você me fala, fazendo a conexão ouvido-cabeça-coração de uma forma que isso não me machuque. Ainda preciso calar certos pensamentos. Mas foi você quem começou.

Na Escada Là de Casa. Quem diria que viver ia dar nisso? Tu Lipa, Eu Calipto. Terà a-feira, 9 de julho de 2013. De repente, me descobri contaminada. A raiva febril ardendo nas veias, exalando pelos poros. O à dio forà ando sua passagem pela garganta, destilado em outros venenos. Você se acomodou sorrateiramente em meu corpo e quando percebi estava em todos os meus à rgà os. O mais vil dos parasitas.

Terça-feira, 19 de abril de 2011. Segunda-feira, 27 de dezembro de 2010. Nada de interpretações a partir desse momento. Nada de ter medo de pensamentos externos. É hora de apenas falar sem pensar em segundas interpretações, mas apenas nas minhas, que são as que realmente importam quando se falam nas minhas palavras. Só não espere que eu leve em consideração. Domingo, 26 de dezembro de 2010. E Tudo volta a aparecer.

Quinta-feira, 24 de abril de 2008. O milho amarrado no chinelo, ou crônicas de um amor louco, ou tudo o que eu queria era ser um passarinho. Foram felizes até que a chinela viu que o milho engordava e que sempre se debulhava, em lagrimas, ao lembrar do passarinho que comeu sem culpa, bateu asas e voou. Assim, o amor foi se decompondo. A chinela de novo, antibiodegradavelmente, quedou sem eira nem beira. Os pés fora do chão, sem par. Não ha vantagens em ser biodegradável.