Em doses homeopáticas de ficção e overdose de realidade. Domingo, 7 de julho de 2013. A brisa solitária e quase fria. O vento uivante sussurrando em seu ouvido. Era de longe que ela o via. Era da libido que ela invoca seu nome. Tocando a pele que ele desconhecia. Era do coração que vinha a cor. Da alma que ela enxergava. A alma dourada lá no mar. Domingo, 8 de abril de 2012.

O que é poesia? Clara, concreta. A poesia é todos nós. Canto de Zuia - Luiz Veloso. Sem horas e sem dores,. Quando a porra for só um líquido. E o caralho só um membro. E o abraço a encarnação fisica da beleza. Quando a orgia for de palavras. E os cantos do corpo em conjunto ressoarem. E a vida for representação de puro amor. E a paz for consequência de tudo. Quando o mundo pensar igual. Todos reconhecerão o verdadeiro valor da poesia.

Quarta-feira, 5 de agosto de 2015. Eu já li e reli e reli e reli. Tão previsível quanto a chuva e seu cheiro. Tão previsível quanto o sol depois da chuva. E é essa mesma história de janeiro a janeiro. Não tem previsão do tempo. Não há sábado de praia. Não há tempo pra arrumação. Eu sou o filho bastardo do pai ocupado. Da guarda conjunta nos fins de semana. E eu não vejo a hora de crescer.

Terça-feira, 20 de novembro de 2012. Com ciência - 20 de novembro. Quarta-feira, 18 de janeiro de 2012. A infância de quem vive. Quinta-feira, 10 de novembro de 2011. Quando 2 2 são 22. O muro tinha acabado de cair.