Descobri que andei a vida inteira com os sapatos trocados, esquerdo no direito e direito no esquerdo. Não importava que estrada eu tomasse, meus pés sempre doíam, cada passo só trazia desconforto e angústia. Até tentei correr, pular etapas e cortar caminhos, mas os sapatos trocados não achavam percurso certo. Tropeções tomaram proporções gigantescas, eu vivia errante, pisando torto, doída. Minha vida inteira era feita de caminhos de dor. Aprendi a caminhar pela vida. E ela era uma força da natureza.

Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma que precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus, para não se perderem em meio ao caos da desordem sem nexo. É só uma questão de organizar as idéias. On quinta-feira, 30 de setembro de 2010. Mas acho que foi tendencioso, pois ele foi a minha inspiração! O que sobra é quase nada útil. As vezes da vontade de fugir para um lugar bem longe.

A minha pele tem o fogo do juízo final. Ás vezes me preservo, noutras suicido. Segunda-feira, 25 de junho de 2012. De volta, depois da tormenta! Acho que por hora estou precisando de alguma mídia para atacar com meus podres. Então resolvi reativar isso aqui, talvez eu mude o nome, a cara e tudo mais, afinal já sou uma moçoila de 22 anos, sem mais tempo para melancolias adolescentes. Nem sei se alguém ainda passa por aqui, mas vou fazer as coisas acontecerem. Quarta-feira, 5 de agosto de 2009.

Ideias, momentos, filosofia,dicas, questões de gênero, política e muito mais! Domingo, 12 de fevereiro de 2012. Esses dias em Buenos Aires foram antes de tudo reveladores de que é possível a felicidade, é possível recriar a vida, é possível. Sábado, 5 de fevereiro de 2011.

Em frente ao computador ela era perfeita, preenchida pela perfeição. Tinha tantos amigos que morriam de solidão, tantas tarefas a ocupar o seu dia. Não pensava, não julgava, calava, sorria, tirava fotos, dizia coisas legais, enchia o mundo de um colorido.

O amor é tudo apesar de tudo. Quinta-feira, 23 de abril de 2009. Corre por entres campos verdes,minha amada. Veja como é bela a natureza. Sinta os ventos frios do crepúsculo. Que beijam-te como plebeu mas com sabor real. Aprecie no céu o que pintei com meus sonhos. Foi essa imensa e brilhante aurora-boreal. Que nada mais é que o brilho dos teus olhos. Em uma dança sem fim. O amor teu que eu tomei pra mim. Quarta-feira, 24 de setembro de 2008.