Eleva a dor ao seu ângulo. Rói a membrana do escuro. Sobre a mesa do mar. A face lívida do seu gume. Talha os frutos do ar. Recolectora de pó e estrelas. Navega pela aresta da escuridão. Sem a mais leve relutância. A rumorosa boca da maré.

Quinta-feira, 21 de agosto de 2014. Como se não bastasse já. Não chegasse o seu dinheiro sujo. Fechar o dia com a sua. Quarta-feira, 30 de julho de 2014. Nas mansas correntes de tuas mãos. E em tuas mãos que são tormenta. Na nave divagante de teus olhos. No redondo de teu ventre. Como esfera para sempre inacabada. No vagar de tuas palavras. Na suavidade da tua pele.

Terça-feira, 24 de março de 2015. O mundo está repleto de condições de vida.

Aracy de Almeida, 100 anos. Espetáculo reunindo o compositor Hermínio Bello de Carvalho e o cantor Marcos Sacramento relembra histórias e a obra musical da intérprete carioca. Marcos Sacramento, Hermínio Bello de Carvalho e Luiz Flávio Alcofra. A trajetória de Aracy revela uma intérprete à frente de seu tempo. Quando surgiu na década de 1930, já trazia o marco divisor que o movimento modernista de 1922 delineara.

Destroçar e aniquilar todo e qualquer ícone ou mito. Marretar a cabeça de deus e espalhar os miolos desse velho safado pelos confins do Universo. Sexta-feira, 15 de maio de 2015. As duas amigas chegaram de novo até o balcão e estavam olhando pro cara. O cara nem se tocava disso. Pegaram suas bebidas e continuaram a olhar pro cara, lá da mesa delas. Estão olhando pra você, e uma delas é bem gostosa. 8220;Ééé, essa mesma.

Hoje eu acho graça na escravidão moderna das empregadas. E do coro dos preocupados com a luta de classes. Verdade que pago alguns cobres para você arrumar a bagunça que deixo para trás. No máximo uma vassoura com pano úmido. E você não é mais CLT. Uma empresa que te paga. Sabe que também me pagam para fazer faxina? E a bagunça é de uma natureza mais variada.

Não sei ter sido no mar. Com o sangue expresso da ferida. No espessamento de uma doutrina. De esquecimento e de cura. Se eu te amo? Hoje, ao passear pelo descampado, lembrei de seu beijo,. Aquele que intumescia o dia e intumescia veias,. Aquele que me respirava como um touro e me respirava como um centauro. No ápice do gozo - pelo descampado.

Segunda-feira, 16 de março de 2015. O bigodudo e o véio barbudo. Voltando pro q me faz feliz. Quinta-feira, 3 de novembro de 2011. Que poderia tb não resolver. A minha vida dá voltas e acaba chegando aonde tem de chegar. Por enquanto estou às voltas com o livro ao lado, absurdamente lindo e acompanhado de um vinho chileno. Domingo, 11 de setembro de 2011. O onze de setembro e os fantasmas q nos habitam. Para finalizar, Gleiser deixa como apelo .