Sábado, 23 de abril de 2016. Fecha a porta ao sair. Você saiu e esqueceu de fechar a porta. Você saiu e deixou suas coisas espalhadas pelo apartamento. Deixou palavras soltas e indecifráveis. Deixou copos sujos de cachaça, taças sujas de vinho. Levou minhas certezas e deixou memórias doloridas no chão da sala. Deixou teu cheiro impregnado na cama. Você saiu e esqueceu de fechar a porta.

Segunda-feira, setembro 15, 2008. Pois é, estou abandonando este blog. Ele me acompanhou por muito tempo e serviu como um amigo, ja que desabafei muita coisa aqui. Mas os tempos mudam, como pode ser visto na mudança dos posts nesses dois anos de blog. Mas não abandonarei a vida de blog. E espero que vocês gostem dele, afinal letra sem fermento não passam de letras soltas. E pela última vez,.

Esta Casa É MINHA! Segunda-feira, 7 de março de 2011. Tentar ficar amigos sem rancor? Se até o Cazuza que não me conheceu, reconheceu em alguem uma atitude tão semelhante à sua, eu não deveria nem perder meu tempo reproduzindo a mesma coisa. Eu nunca soube e talvez hoje seja um pouco tarde para eu aprender o que fazer com frases que a gente ouve e que ficam martelando, ecoando no coração e mente da gente por muito tempo, prá não dizer simplesmente o tempo todo.

Terça-feira, agosto 19, 2008. E de repente, nada. Todos os sons da cidade pararam, as luzes se apagaram, e a minha cabeça parou de pensar no que eu pensava. Eu já nem me lembro mais. Uma reunião a ser presidida? Um projeto a ser posto em prática? Um relatório a ser concluído? Contas a serem pagas? Fornecedores a serem contatados? Eu nem me lembro mais, o que é que está havendo? Eu fecho os olhos, e agora tudo que vejo é minha vida passando. Acordo, não sei quantas horas depois, é impo.

Para falar sobre um pouco de tudo, ou um tudo de pouco. Domingo, 23 de dezembro de 2007. Deveria estar dormindo, mas perderia tudo,. Acordado também perco, só que não perco mudo. Nem sei ao certo o que tenho de tão valioso. Que não gostaria de ver se esvaindo,. Caindo das mãos, meu bem mais precioso. Quem me dera ser apenas sonho,. Mas de que sonho? Pensando, sofrendo, calado e tristonho. Me sinto como todas as luzes, apagado. E cada vez que resgato um devaneio. De um momento insensato, lisongeiro,.

Uma coletânea de poemas e escritos próprios. Uma viagem desordenada pelas minhas percepções e gostos. Cartas que nunca te entregarei. Devaneios de sonhos e pesadelos. Falando de tudo da tela do lar! Hole in my mind. Pulando a janela do contexto. Relatos de uma guerra pessoal. Relatos de uma vida perdida. Where is my mind? X You give me something x.

Domingo, 4 de outubro de 2009. Ao terceiro dia do abril. De dezoito anos atrás, nasci. Era outono, mas o tempo. E desde então tenho vivido. Dos meus dias, sei que. Fiz um pouco de muito,. E nada de muito,. Mas muito de pouco também. Feitos que eram na teoria gloriosos,. Se me prestei a mentiras,. E se fui sincero em demasia,.