Quinta-feira, 13 de agosto de 2015. Por agora, aceitemos agosto. Os dias que findam ali na linha do horizonte. Depois das famílias abandonarem o areal e irem fazer aquilo que fazem as famílias em férias. Os esquadrões de gaivotas que fecham as praias. A primeira estrela de cada uma das noites. Os pés entregues à mansidão de uma onda. A fronteira sonâmbula de um mar sem lado de lá. Por agora, aceitemos essa doce panacéia que é agosto.

Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

Era uma vez um rei que queria pescar. Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover. A noiva do monarca vivia perto de onde ele iria e colocou a roupa mais elegante para acompanhá-lo. Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque vai chover muito.

Sexta-feira, 13 de janeiro de 2017. Às vezes é este mundo que me salva, este das letras, das pessoas que sabem sorrir e fazer-me sorrir por palavras, por imagens, por fazer-me sentir - por fazerem-me sentir, também e muito, eu! E apreciá-lo é - um bocadinho - tê-lo, melhor ou pior. A felicidade será uma incerteza, uma improbabilidade ou uma impossibilidade, pergunto-me agora. sem grande vontade de saber. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Suporta o peso do mundo.